Você já ouviu falar em aprendizagem criativa? Essa abordagem tem ajudado a transformar a educação e a tornar o processo de aprendizado mais prazeroso, ágil e consistente para os alunos.
A verdade é que o ambiente educacional tem um potencial que vai bem além de preparar os alunos para provas ou muni-los de conhecimentos teóricos considerados indispensáveis. Sobretudo na infância, ele exerce um papel-chave no desenvolvimento de diversas habilidades e capacidades dos alunos - entre elas, a criatividade.
A seguir, conheça mais sobre a aprendizagem criativa no ensino infantil e como ela já é aplicada e pode gerar benefícios para o desenvolvimento e a educação de seu filho. Acompanhe.
A aprendizagem criativa, com essa denominação, surgiu a partir das proposições do matemático e educador Seymour Papert. Foi ele quem desenvolveu tal teoria, com apoio da equipe do MediaLab do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Tal abordagem educacional preconiza que o estudante poderá ter um aprendizado mais efetivo no caso de ele estar engajado na construção do conhecimento e se esse conhecimento for significativo para ele.
Esse processo se baseia em um espiral de aprendizado - iniciando pela imaginação da criança, sua criatividade, passando pelo processo de brincar e de compartilhar e chegando à reflexão, voltando, então, para a imaginação.
De forma sucinta, pode-se dizer que a aprendizagem criativa no ensino infantil auxilia a engajar os estudantes com o conteúdo proposto, a criar soluções para os problemas apresentados e a construir seu conhecimento de modo muito mais ativo do que nos métodos convencionais. Essa metodologia ajuda os professores a estimular a curiosidade e o interesse dos alunos e, ainda, aguça sua criatividade.
Na prática, essa abordagem engloba tudo aquilo que se opõe ao processo maniqueísta de, simplesmente, decorar informações achando que tê-las memorizado é sinônimo de tê-las aprendido. Aqui, o processo criativo de conectar ideias, de pensar sobre o problema, de criar caminhos para solucioná-lo é a chave para um aprendizado real e significativo.
Para isso, pode-se utilizar diversos recursos, entre eles:
Ainda, é importante também que a escola preveja o tempo demandado para atividades que promovam o pensamento criativo e crítico do aluno; recompense e valorize as contribuições dos alunos e as soluções originais e "fora da caixa" trazidas por eles; incentive os jovens a correrem riscos calculados em seus projetos; ajudem a criança a desmistificar o erro e a percebê-lo como uma oportunidade de aprendizado; coloquem o aluno em contato com outras culturas e pontos de vista; forneça feedback construtivo ao jovem; foque mais no poder da cooperação do que na competição nociva; proporcione experiências de aprendizado contextualizadas à vida real, entre outras iniciativas.
Os quatro princípios da aprendizagem criativa foram definidos como:
Como você já pode estar imaginando, estimular a capacidade criativa das crianças pode trazer diversos benefícios a elas como estudantes e como cidadãs ativas e pensantes em uma sociedade com problemas cada vez mais complexos.
Entre esses benefícios, podemos destacar:
Aulas com metodologias convencionais comumente não favorecem ou estimulam o desenvolvimento e a expressão da criatividade dos estudantes. Isso ocorre em salas de aula por meio de ações como a inibição ao "pensar fora da caixa", a desvalorização ou a ignorância das ideias e sugestões dos alunos e quando os professores são autoritários e excessivamente controladores, por exemplo.
Em oposição a isso, estão as escolas que utilizam recursos como a aprendizagem criativa no ensino infantil. Nessas, compreende-se que a criatividade é uma habilidade que precisa, sim, ser trabalhada e valorizada; oportuniza-se ao aluno que ele tome decisões, o que favorece a criação do senso de corresponsabilidade pelo seu desenvolvimento e seu foco e engajamento com o aprendizado; tem-se que o aprendizado não depende de ambientes cheios de regras fechadas e padronizações, mas que é um processo orgânico, heterogêneo e dinâmico.
Tudo isso é tangibilizado, por exemplo, por meio de métodos e abordagens como gamificação, hands on, design thinking, cultura maker, entre outras focadas em tirar o aluno da passividade e posicioná-lo como sujeito ativo de seu desenvolvimento, por meio de práticas interessantes e engajadoras.
É importante lembrar de que as primeiras manifestações de pensamento criativo comumente iniciam na infância, sobretudo quando as crianças ingressam em sua vida escolar. Por isso, é fundamental que os pais avaliem com atenção e cuidado as práticas, metodologias e abordagens adotadas pelas escolas.
Todos nós nascemos criativos. Porém, alguns desenvolvem mais esse potencial, outros nem tanto. No entanto, cada vez mais, essa será uma habilidade requerida pela sociedade e pelo mercado de trabalho.
Pense só: tecnologias, maquinários, métodos produtivos - tudo isso, em boa medida, pode ser comoditizado. O que irá diferenciar as empresas e criar vantagens competitivas sólidas é seu capital humano, por meio de sua capacidade criativa.
Por isso, é importante estimular a criatividade desde cedo. Isso, naturalmente, sem sobrecarregar a criança, mas de modo lúdico e prazeroso.
Os pais também podem criar ambientes e oportunidades positivos, atrativos e divertidos para estimular a criatividade das crianças em casa. Entre essas possibilidades, estão:
Além de serem bons momentos de integração e lazer, os jogos podem ajudar seu filho a desenvolver diversas habilidades - entre elas, a criatividade.
Os jogos favorecem o incentivo à criação de reflexões e novas respostas, o foco e a dedicação das crianças enquanto elas se divertem.
A música ajuda a criança a conhecer novas palavras, sons e a fazer novas conexões. Atividades que envolvam sons diferentes ou mesmo a construção de instrumentos ou a criação de uma letra podem ajudar bastante a criança a trabalhar sua capacidade criativa.
Uma das maiores barreiras para nossa criatividade é o medo de errar. Muitas vezes, por esse receio, as crianças deixam de tentar algo novo, de dar uma ideia ou de realizar atividades de modos diferentes.
É importante ajudá-la a perceber que somente erra quem tenta algo novo e que cada erro traz consigo um aprendizado. Desse modo, ajudá-la a desmistificar as tentativas frustradas como algo essencialmente ruim irá torná-la mais aberta a explorar novos caminhos e a expor suas ideias.
Na Red Balloon, valorizamos e incentivamos a criatividade dos jovens enquanto eles aprendem inglês. Temos um comprometimento com o desenvolvimento mais integral dos estudantes, sem a compartimentalização de seus conhecimentos.
Com isso, conseguimos proporcionar a eles aulas mais lúdicas, dinâmicas, criativas e envolventes, que aceleram seu aprendizado, tornando-o mais consistente e divertido.
Nas unidades da rede, os estudantes trabalham, por exemplo, conceitos de robótica, engenharia e artes enquanto utilizam o inglês. Dessa forma, a capacidade criativa, expressiva e diversas outras habilidades são incentivadas, aguçando a curiosidade dos jovens e ajudando-os a integrarem-se de modo ativo às novidades e às demandas do mundo atual.
E para que tudo fique ainda mais interessante e motivador, na Red Balloon são promovidos diversos eventos que promovem o contato das crianças com outras culturas, visões de mundo e aumentam não apenas seu repertório de palavras em inglês, como também sua vivência e seu genuíno interesse em novas experiências.
E, para embasar tudo isso, aplicamos a aprendizagem criativa por meio da cultura maker (mão na massa), associada à abordagem interdisciplinar STEAM (que mobiliza diversas áreas do conhecimento para preparar o aluno para criar soluções de problemas no mundo real).
E você, o que achou sobre a aprendizagem criativa no ensino infantil? Que cuidados e ações você realiza para incentivar o desenvolvimento integral de seu filho? Compartilhe suas experiências pelos comentários!