Acompanhar as etapas do desenvolvimento infantil pode representar um papel muito importante para o crescimento forte e saudável das crianças. Contudo, para isso é necessário conhecer as fases da infância e entender como elas se associam ao desenvolvimento e ao aprendizado da garotada. Então, para você papai ou mamãe com interesse no assunto e quer fazer um estudo profundo e descomplicado sobre o tema, a Red Balloon preparou um manual completo com todas as etapas do desenvolvimento infantil e dicas que lhe guiarão nessa jornada.
Psicólogos, psicopedagogos e demais estudiosos da área reforçam o quanto a contribuição da família e da comunidade escolar podem influenciar na formação social e cognitiva dos pequenos, especialmente quando esses responsáveis têm uma participação ativa na vida das crianças. Mas, se você ainda não sabe exatamente o que acontece durante as etapas do desenvolvimento infantil e como ajudar os seus filhotes em cada fase, continue a leitura e aproveite as informações e conselhos dos nossos especialistas a seguir. Vamos lá?
Antes de mais nada, é fundamental destacar a importância dos estudos e das pesquisas acerca do desenvolvimento infantil, uma vez que negligenciar essa tarefa pode impactar negativamente no crescimento da criança. Afinal, é a partir dos estudos que os pesquisadores identificam dificuldades e transtornos comuns em diferentes estágios da infância e então formulam tratamentos e metodologias que driblem tais problemas.
O célebre psicólogo Jean Piaget, por exemplo, foi um dos precursores da teorização das fases do desenvolvimento infantil e conseguiu identificar os processos do amadurecimento cognitivo que acontece durante as primeiras duas décadas de vida de um indivíduo — dando origem às quatro fases do desenvolvimento aceitas até hoje, como falaremos em detalhes mais adiante.
Como fruto disso, educadores e psicopedagogos podem ter um parâmetro exato do que esperar de diferentes áreas e habilidades em cada idade, e assim elaborar estratégias de ensino que estimulem ainda mais esses campos em seus alunos. Porém, entenda que quando os estímulos não apresentam resultados satisfatórios, o auxílio de outros profissionais especialistas — incluindo pediatras e neurologistas — pode ser essencial.
Todos esses estudos e pesquisas são úteis para o trabalho de educadores e especialistas em saúde e desenvolvimento na infância, no entanto, os pais e responsáveis também conseguem se beneficiar dessas investigações na criação dos seus pequenos. Isso porque desvendar as etapas do desenvolvimento infantil ajuda a lidar melhor com os diferentes desafios que surgem em cada uma das fases.
E, além de ficar de olho nos sinais de alerta que evidenciam dificuldades de aprendizagem e distúrbios neurobiológicos, como déficit de atenção e hiperatividade — o famoso TDAH —, quando os pais entendem o que ocorre nas diferentes fases da infância é possível encontrar soluções mais eficientes para situações do dia a dia e fortalecer as habilidades sociais, emocionais e cognitivas da criança.
Aplicar metodologias usadas por pedagogos pode ser uma tarefa complexa para os pais e responsáveis que não são especialistas na área. Contudo, existem alternativas que simplificam essas estratégias e permitem que até mesmo em casa a garotada possa continuar aprendendo e se desenvolvendo de forma leve e saudável.
Participar das atividades escolares, seguir as dicas dos educadores, estimular o diálogo com os pequenos e buscar compreender qual fase do crescimento seus filhos estão vivenciando são algumas das formas dos adultos participarem ativamente de todas as etapas do desenvolvimento infantil e contribuírem com a função dos especialistas na formação intelectual e social dos pequenos na sala de aula.
E, para colocar em prática todas essas alternativas citadas, é preciso saber em qual fase da infância o pequeno se encontra e quais transformações está vivendo, para só então entender como estimular cada habilidade corretamente — e evitar exigir mais do que a idade do seu filhote permita cumprir.
Pensando nisso, trouxemos uma breve explicação sobre as quatro fases da infância classificadas por faixa etária e como as crianças costumam reagir a cada uma delas. Dê uma olhada e descubra qual delas a sua família está vivenciando:
A partir do nascimento até os primeiros cinco anos de vida a criança vive a primeira infância, fase em que as descobertas do mundo externo são essenciais para que o menor se integre a sua realidade e crie laços afetivos com pais, irmãos e avós, por exemplo. Assim, até o quinto ano o pequeno deve desenvolver as habilidades básicas para o dia a dia, como andar, falar e expressar seus sentimentos de maneira equilibrada.
Antes da primeira infância, há ainda o período intrauterino ou gestacional — que são os nove meses necessários para o corpo e os órgãos do bebê se formarem, até ele estar pronto para nascer. Porém, essa fase não é considerada quando se fala das etapas do desenvolvimento infantil psicossocial e, portanto, não está entre o foco dos estudos dos pedagogos e psicólogos.
Entre os cinco e os seis anos a criança viverá sua fase de pré-escola, quando tem o primeiro contato com outras crianças e adultos fora do seu núcleo familiar. Essa é uma das etapas do desenvolvimento infantil em que as habilidades motoras são aperfeiçoadas, aprendendo assim a escrever, desenhar e praticar esportes, por exemplo.
E aqui, segundo a psicanálise freudiana, nessa mesma fase a criança pode passar ainda pelo período edipiano, no qual nutre um apego desmedido para com a figura materna, no caso dos meninos, ou paterna, como ocorre com as meninas. Neste momento, a relação familiar pode ser decisiva para a área emocional e sentimental e refletir até mesmo em como o pequeno lidará com sua própria sexualidade e futuros relacionamentos amorosos na vida adulta.
Após os seis anos a criança entra oficialmente na segunda infância, chamada de período de latência. Ainda seguindo a teoria do psicanalista Freud, essa pode ser uma das etapas do desenvolvimento infantil de maior conflito entre os filhos e os pais e/ou responsáveis — incluindo os próprios educadores e coordenadores escolares.
Acontece que no período de latência a criança está aprendendo a conviver com suas frustrações e realizações, tendo reações extremamente negativas quando contrariada. Dessa forma, pedagogia afetiva é uma das metodologias adotadas pelas instituições de ensino para auxiliar na formação da inteligência emocional dos alunos.
Dos dez aos dezoito anos seu filhote estará passando pela puberdade e adolescência, estágios em que os hormônios começam a agir para prepararem o corpo e a cognição para a vida adulta. O conflito afetivo ainda pode ser marcante, entretanto, tende mais para os relacionamentos amorosos, enquanto aspectos sociais e intelectuais se fortalecem.
O salto no amadurecimento socioemocional é uma das últimas etapas do desenvolvimento infantil e serve para marcar a finalização deste ciclo, deixando para trás os comportamentos de criança para dar lugar a decisões importantes, como a escolha de uma universidade e a procura por oportunidades de emprego.
Para compreender todas as transformações que a garotada vivencia em cada faixa etária, é interessante nos aprofundarmos um pouco mais nas etapas do desenvolvimento infantil e nas mudanças que ocorrem em algumas áreas do cérebro. Por isso, abaixo listamos as quatro fases defendidas por Piaget:
Chamada de sensório-motora, a primeira das etapas do desenvolvimento infantil envolve o reconhecimento de si enquanto ser que pensa, sente e faz. Essa fase pode durar até os dois anos, período que o bebê leva para ter consciência do seu corpo como um todo, dos seus movimentos e da interação com o mundo.
Já se tratando das etapas do desenvolvimento infantil criativo, a pré-operatória é a mais marcante, representando toda a faixa dos dois aos sete anos — e sendo percebidas pelas invenções de brincadeiras, pelo “faz de conta” e, especialmente, pela comunicação mais clara e efetiva por meio da fala.
As etapas do desenvolvimento infantil começam a ficar mais consolidadas com a chegada dos oito anos e permanecem assim até cerca dos 12 anos. É aí que o raciocínio fica ágil e coerente, estágio perfeito para introduzir conceitos mais complexos nas tarefas escolares e intensificar o aprendizado.
Depois dos 12 anos estima-se que as etapas do desenvolvimento infantil estejam voltadas a aperfeiçoar alguns conceitos sociais, bem como assimilá-los com clareza concepções mais abstratas — o que inclui perceber que sente amor pelos pais e raiva diante de situações de injustiça, por exemplo. Além disso, vale ressaltar que o senso de empatia ganha bastante força nessa época.
Todas essas etapas do desenvolvimento infantil envolvem aprendizado e aquisição de conhecimentos indispensáveis para uma vida social plena, como o domínio da língua materna, a desenvoltura das tarefas mecânicas e o controle emocional. Esses fatores precisam ser trabalhados com o auxílio de profissionais qualificados e reforçados com atividades complementares praticadas em casa.
As funções executivas são um exemplo de habilidades que devem ser treinadas com todas as crianças a fim de impulsionar o seu desenvolvimento e aprimorar traços de personalidade positivos, como a autonomia e a proatividade. Contudo, outras técnicas podem ser aplicadas em conjunto para suprir déficits emocionais, sociais e cognitivos.
Dito isso, o educador responsável por uma turma deve saber optar por metodologias de ensino específicas para cada uma das etapas do desenvolvimento infantil e adequá-las para o ritmo de aprendizado da classe como um todo. Além disso, adotar estratégias individuais e personalizadas para a necessidade da criança é um dos recursos mais viáveis para driblar as dificuldades e desafios comuns na infância.
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