Para Villela, a conduta principal de um professor deve ser aprender constantemente. “O professor para de ensinar quando ele para de aprender”, enfatiza. “O dia em que o professor achar que já sabe tudo, aí teremos uma situação delicada, e pode ter certeza que a qualidade de ensino dele cai.”
Tendo em vista que o foco do profissional é garantir que o estudante aprenda, ele precisa, além da formação contínua, estar conectado com os seus alunos. “O professor tem que entender como cada um aprende, para conseguir modelar o ensino para aquela turma, assegurando o aprendizado”, completa a diretora.
Com os avanços tecnológicos e as rápidas conexões internacionais, o século XXI é marcado por constantes mudanças. O perfil de um estudante, hoje, é muito diferente das turmas da década de 1980, por exemplo.
Sendo assim, o destaque de uma instituição é a atenção em relação a esse quadro. “A Red Balloon está sempre em constante evolução, olhando para o aluno, que é o foco central, e, ao mesmo tempo, suportando o professor que nasceu no século XX com a formação que ele precisa para dar aula atualmente”, conta Daniela Villela.
“O foco central é o aluno, mas sem um bom professor - que tenha uma boa capacitação e esteja motivado - esse aluno não aprende. Sem professor, não tem aluno (e vice-versa). Esse é o nosso grande desafio”, adiciona.
Professores e alunos estão totalmente conectados, já que a sua coexistência é necessária para a educação. Na Red Balloon, o docente é peça fundamental para uma educação transformadora: sua proximidade com os estudantes e a boa aplicação de metodologias inovadoras é que torna sua docência tão rica.
“É o professor que passa a essência da Red Balloon. Então, o profissional é uma peça central”, comenta Villela.
Assim, o aprendizado acontece de forma natural e divertida. A diretora-geral ainda ressalta que é promovido o ensino em inglês – ou seja, por meio de atividades realizadas no idioma estrangeiro – e não de inglês, que seria a forma tradicional, vigente desde o século XIX.
“A importância da formação técnica de excelência para o ensino bilíngue retoma a questão do constante aprendizado do professor. Não conseguimos garantir um resultado de excelência na língua inglesa se o professor não estiver também conectado 100%, aprendendo o tempo todo”, afirma a diretora.
Ao mencionar esse aprendizado contínuo, Daniela Villela inclui a busca por técnica, metodologia, didática e novas formas de ensinar. Isso intensifica-se ainda mais por se tratar da língua inglesa, um elemento vivo, que passa por evoluções frequentes.
Logo, além da fluência, o professor deve estar conectado com o mundo, compreendendo quais palavras, por exemplo, apesar de estarem no dicionário, deixaram de ser usadas. Esse conhecimento a respeito das transformações do idioma deve ser transmitido essencialmente à nova geração.