Como seu filho pode estudar inglês e aprender brincando
Para muitos de nós, pensar em estudar e/ou aprender um determinado assunto é visualizar uma cena em que nos encontramos sentados em uma cadeira, debruçados sobre uma mesa cheia de livros (ou tablets e computadores, graças aos avanços tecnológicos), tentando cumprir um planejamento de estudos, não é? Afinal de contas, essa é a maneira que nos foi ensinada de como adquirir conhecimento. Nem de longe passava por nossas cabeças que, de alguma forma, seria possível aprender brincando.
No entanto, esse nosso modo de aprendizado não é o único, principalmente em se tratando de crianças, e se hoje pensamos o processo dessa forma, é porque nos tornamos adultos, com cognições amadurecidas.
Na verdade, para que um dia esse método possa vir a acontecer, os pequenos devem passar por etapas que permitam que os processos cognitivos floresçam naturalmente, até que culminem em um estágio adulto. E parte dessas etapas tem início justamente no aprender brincando, sendo essa uma importante base formadora do conhecimento quando o assunto é estudar inglês.
Mas você pode estar se perguntando: “Olha, para mim, brincar é uma coisa e estudar é outra. Tem hora para um e tem hora para o outro”, e você não está de todo errado(a) ao interpretar a situação dessa maneira. Entretanto, um dos pontos-chave para a compreensão desse tema é saber que existe uma diferença no entendimento dos tipos de brincadeiras, jogos e do contexto em que estão inseridos.
Dessa forma, preparamos este post para que você possa livrar-se de qualquer confusão a respeito desses conceitos e entender, de verdade, como seu filho pode aprender brincando, seja ao estudar inglês, outros idiomas ou qualquer matéria distinta.
Vamos desembaralhar essas ideias?
Como a brincadeira promove o desenvolvimento infantil
Você já deve ter percebido que estamos batendo na tecla de que o incentivo às brincadeiras é fundamental para o pleno desenvolvimento da criança, mas, agora, vamos explicar o porquê disso.
Existe uma série de especialistas no tema; em sua maioria, psicólogos, como Lev Vygotsky, Alexei Leontiev e Daniil Elkonin. Os 3 eram de nacionalidade russa e são considerados os maiores representantes da perspectiva sócio-cultural, que estudava o brincar “a partir da concepção de que é o social que caracteriza a ação na atividade lúdica do sujeito”. Em outras palavras, “o brincar é influenciado pelas atividades humanas e pelas relações entre as pessoas”, como afirma Dias Facci (2004).
Esses pensadores acreditavam que o brincar representa o caminho pelo qual o desenvolvimento transita e atinge níveis mais elevados.
Isso acontece porque, segundo Vygotsky, “a brincadeira é uma situação imaginária criada pela criança onde ela pode, no mundo da fantasia, satisfazer desejos até então impossíveis para a sua realidade”. Por isso, “o brincar se torna essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois os processos de simbolização e de representação a levam ao pensamento abstrato”.
Indo além, segundo o Learning Through Play, um braço de atividades e pesquisas relacionadas ao aprendizado por meio de brincadeiras da Lego Foundation, existem 5 características que são inerentes ao conceito de aprender brincando. Elas estão relacionadas às qualidades da brincadeiras e são definidas da seguinte forma:
- Alegre;
- Ativamente engajante;
- Iterativa;
- Significativa;
- Socialmente interativa.
Ao cumprir com esses requisitos, a brincadeira pode, então, iniciar um processo de lapidação de atributos na criança, como o desenvolvimento de habilidades cognitivas, físicas e motoras, além de comunicativas e socioemocionais.
Brincadeira, brinquedo e jogo: qual a diferença?
Voltando às ideias dos 3 pensadores russos, é possível estabelecer uma diferença entre os conceitos de brincadeira, brinquedo e jogo, que foram sintetizados no artigo “A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento”, de Scheila Tatiana Duarte Cordazzo e Mauro Luís Vieira, da seguinte maneira:
“Brincadeira será a descrição de uma atividade não estruturada, que gera prazer, que possui um fim em si mesma e que pode ter regras implícitas ou explícitas. O jogo, como objeto, será caracterizado como algo que possui regras explícitas e pré-estabelecidas com um fim lúdico, entretanto, como atividade será sinônimo de brincadeira.”
A diferenciação desses conceitos acaba sendo fundamental no entendimento de tudo que envolve o ato de brincar dentro do desenvolvimento infantil.
As brincadeiras inseridas nos anos iniciais
É importante entendermos que, com o passar do tempo, os tipos de brincadeiras praticadas pelas crianças vão mudando e ganhando outros tons. Geralmente, elas costumam seguir um roteiro comum, sendo divididas em 3 fases da educação pré-primária: de 0 a 2 anos, de 3 a 5 anos e de 6 a 8 anos.
De 0 a 2 anos (os primeiros 1000 dias)
Dentro de um ambiente em que possa se sentir acolhida e nutrida de afetos positivos, a criança tende, nessa época, a desenvolver interações sociais responsivas com seus tutores por meio dos estímulos lúdicos adequados, responsáveis por ajudar na formação de milhares de conexões neurais por segundo.
Ainda considerando o artigo de Cordazzo e Vieira, “as primeiras brincadeiras do bebê, que são caracterizadas pela observação e posterior manipulação de objetos, oferecem à criança o conhecimento e a exploração do seu meio através dos órgãos dos sentidos.”
De 3 a 5 anos
Nessa fase, a criança começa a evoluir nos processos desenvolvidos na etapa anterior, agregando habilidades socioemocionais e cognitivas, bem como no desenvolvimento da linguagem. Aqui, segundo Leontiev (um daqueles pensadores russos que falamos há pouco), assim que a criança começa a falar, os jogos simbólicos passam a ganhar o espaço antes ocupado pelos jogos de exercícios.
Seguindo o conceito já mencionado de Vygotsky, em que a criança deseja satisfazer seus desejos incompatíveis com a realidade por meio da fantasia, o uso de brinquedos e objetos que atuam como brinquedos torna-se muito atraente por conta da sua função simbólica dentro da brincadeira.
Atividades relacionadas à música, leitura, encenações e a própria interação com colegas e adultos tutores tornam-se essenciais, permitindo à criança explorar o mundo à sua volta, assim como usar a sua imaginação e criatividade.
Essa é, justamente, a fase mais recomendada para o início da aula de inglês para crianças, portanto, matriculá-las em uma escola ou curso pode ser bem interessante.
De 6 a 8 anos (e em diante)
Próximo ao final da fase anterior, os jogos simbólicos começam a perder um pouco do seu valor e começam a aproximar-se, cada vez mais, da realidade. Com isso, a estruturação dos jogos de regras passa a ganhar força e a ser mais atraente, iniciando-se, comumente, próximo aos 6 anos e indo até a adolescência.
Apesar de, nessa época, o aprendizado começar a se voltar cada vez mais ao início da formação acadêmica da criança, é importante que a aprendizagem por meio de brincadeiras não seja deixada de lado, visto que o “aprender brincando” continua a moldar e transformar as experiências educacionais da criança.
A relação entre estudar inglês e aprender brincando
Bom, agora que você já aprendeu bastante sobre como aprender brincando é importante para a criança, é hora de entender como esse conceito é aplicado na hora de estudar inglês.
Em primeiro lugar, como pai ou mãe, é fundamental entender qual a importância do estudo do inglês na vida do seu filho. Além de ser um investimento profissional para o seu posicionamento futuro no mercado de trabalho, falar inglês permite diversas outras situações ao indivíduo, e você pode saber mais sobre elas neste post.
Após entender a relevância de se estudar inglês, some essa realidade a todo o conteúdo que você leu neste post.
Ao compreender, também, que é possível aprender brincando e todos os benefícios dessa metodologia, além da possibilidade de ela ser adotada até mesmo em um curso de inglês, é lógico pensar que você tenha interesse em uma escola que una “o útil ao agradável”.
Por isso, ressaltamos a tradição da Red Balloon, a melhor escola de inglês para crianças e adolescentes do Brasil, como opção de ensino para o seu filho.
Se você deseja confirmar essa ideia e fortalecer suas convicções a respeito, que tal conferir nosso post “Red Balloon: tradição e excelência no ensino linguístico”?
Nele, você pode entender os diferenciais da escola, suas metodologias de ensino e o porquê de a Red Balloon ter mais de 80% de aprovação entre pais de alunos.
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