Tristeza de crianças: como entender e ajudar
É natural que as crianças sejam associadas a indivíduos animados, alegres e cheios de energia para gastar brincando e se divertindo, não é mesmo? Por esse motivo, se algo deixa uma criança triste, pais e mães logo sentem-se preocupados e impulsionados a resolverem a situação o mais rápido possível.
Pensando nisso, a Red Balloon preparou um manual completo para ajudar famílias e responsáveis a lidarem melhor com a tristeza dos pequenos.
A tristeza é um sentimento inerente do ser humano, logo, uma criança triste não é sinônimo de doença, muito menos de alguma anormalidade. Contudo, é muito importante que os momentos de baixo ânimo sejam vividos da maneira correta e observados com bastante atenção caso se tornem frequentes ou comecem a interferir na qualidade de vida do menor. E, para entender mais sobre o assunto, continue a leitura deste guia!
O que pode deixar uma criança triste?

Não são poucas as razões que podem deixar uma criança triste, e decifrar essas causas tende a ser o primeiro desafio dos pais que querem melhorar o humor dos seus filhotes. E, já que a infância é uma fase onde o indivíduo pode ter dificuldade em expressar sentimentos e conversar sobre suas aflições, é essencial que a mãe e o pai estejam de olho nas possíveis causas. São elas:
Insatisfação
A infância é uma fase de aprendizado, e aprender a conviver com os “nãos” pode ser difícil para a família inteira. Logo, é muito comum notar a criança triste após ter um de seus desejos negados, vontades contrariadas e frustrações com atividades, brincadeiras ou qualquer outra tarefa.
É necessário observar que essa insatisfação nem sempre é manifestada pela tristeza em si, mas por comportamentos agressivos, pela raiva e pela impaciência. Isso acontece justamente porque o pequeno ainda está aprendendo a expressar os seus sentimentos, o que significa que diversas vezes a tristeza pode ser confundida com raiva.
Carência
A carência afetiva também deixa as crianças tristes e em muitas situações ela pode até passar despercebida. Esse é um risco grave, pois a baixa frequência no recebimento de carinho durante a infância tem consequências para o resto da vida, impactando no modo como os pequenos se relacionam socialmente e como lidam com suas emoções e sentimentos por outras pessoas.
Em razão disso, a carência afetiva não deve ser suprimida com presentes, passeios ou recompensas materiais. Essa é uma falta que só pode ser resolvida com tempo de qualidade vivido ao lado da criança e, especialmente, com atividades que favoreçam a aproximação entre pais e filhos.
Desaprovação
A desaprovação dos pais, dos professores e dos coleguinhas é outro fator que deixa a criança triste e sem motivação para realizar as tarefas da escola ou mesmo para brincar — e por isso merece bastante atenção de todos que participam do dia a dia do pequeno. Afinal, críticas duras, julgamento e repreensões desmedidas afetam diretamente a confiança, a autoestima e a autonomia do indivíduo em qualquer fase da vida.
Quando a desaprovação começa a tornar o ambiente hostil para o desenvolvimento infantil, é fundamental que haja um diálogo aberto entre os pais, os responsáveis e os educadores da criança para que encontrem uma abordagem mais acolhedora na maneira de educar e de ensinar a garotada, sem que isso interfira negativamente no seu humor — aliás, pelo contrário, sendo uma forma de fortalecer sua saúde mental autoconfiança.
Isolamento
Como citamos no início deste manual, os menores possuem energia de sobra para gastarem brincando e socializando com outras crianças, com os adultos — especialmente os pais, avós e membros mais próximos da família — e com todo o ambiente ao seu redor. E, quando existe certo isolamento do pequeno em algum desses elementos sociais, é possível notar a criança triste e menos animada ao longo do dia.
Em vista disso, é importante proporcionar momentos de interação dentro do núcleo familiar, além de facilitar e permitir que seus filhotes participem dos eventos escolares, frequentem outras atividades e grupos com crianças diferentes e explorem o espaço no qual estão inseridos, incluído o contato com a natureza e animais de estimação, por exemplo.
Medo
Medo é mais um dos sentimentos que acompanham o ser humano por toda a vida, porém, na infância, ele costuma se manifestar de maneira mais intensa e expressiva. E vale lembrar ainda que os pequenos não sentem apenas medo do escuro, de bichos e de histórias de terror: a criançada também tem medo da desaprovação, do isolamento, do desconhecido e de muitas outras questões que podem parecer “problemas de adultos”.
Assim, mesmo que o medo seja um sentimento natural, para uma criança triste, quando persistente ele é capaz de desencadear sintomas de ansiedade e evoluir para um quadro mais complicado de saúde mental. Portanto, é indispensável ficar atento(a) tanto ao medo quanto às outras causas elencadas e os pontos de alerta que elas podem gerar e ocasionar a tristeza infantil.
5 pontos de atenção quanto a saúde mental e a tristeza da criança

Uma criança triste é diferente de uma criança deprimida, por consequência, o tratamento oferecido para cada uma das situações é diferente. Enquanto a tristeza infantil pode ser cuidada apenas com a ajuda dos pais e educadores, o pequeno que se encontra em depressão precisa de mais atenção paterna e materna, acompanhamento pedagógico e psicológico e, eventualmente, de tratamento psiquiátrico.
Sabendo disso, para não errar nos cuidados com o humor dos seus filhos, selecionamos cinco pontos de atenção que acendem um sinal de alerta a respeito da tristeza na infância. Dá só uma olhada:
Tristeza recorrente
Para tornar mais compreensível, a tristeza recorrente acontece quando a pessoa fica em estado de baixo ânimo e humor instável e melancólico por vários dias durante a semana — e por mais de uma semana seguida. Assim, quanto mais frequente forem esses picos de tristeza, com mais cuidado a situação deve ser analisada.
Sono irregular
A depressão e a ansiedade também afetam a regularidade do sono, podendo aumentá-lo — fazendo com que a pessoa durma por muito mais do que oito horas seguidas e continue sonolenta ao longo do dia — ou diminuí-lo drasticamente, provocando a insônia. Além disso, é comum que o sono fique inquieto e acompanhado de pesadelos e sonhos agitados.
Hábitos compulsivos
Outro sinal que merece muita atenção são os hábitos compulsivos, principalmente aqueles que interferem no bem-estar e na execução da rotina. Entre esses hábitos pode estar a obsessão por limpeza — tanto da própria higiene quanto da organização do ambiente externo —, a alimentação compulsiva ou restritiva, além do vício em jogos eletrônicos.
Agressividade repentina
Como mencionado anteriormente, a agressividade é uma das formas de expressar a tristeza e outros sentimentos, mas uma criança triste não será agressiva de forma repentina ou sem uma causa aparente, ok? Assim, quando esse comportamento de irritabilidade começa a surgir sem razões conhecidas, pode ser um sinal de que o pequeno está deprimido.
Medos irracionais
Você já pôde conferir também que sentir medo pode deixar a criança triste. Porém, pavores irracionais — como medo de sair na rua ou de brincar com outros colegas — não são comuns em uma tristeza natural. Considerando isso, é muito importante investigar a origem desse receio e suas consequências no humor do menor.
7 formas de lidar e ajudar uma criança triste
E, para as mamães, papais e demais responsáveis que querem aprender como lidar com uma criança triste da maneira correta — para melhorar o ânimo do pequeno e retomar a alegria da casa com sua energia —, confira abaixo sete formas de trabalhar o humor dos seus filhotes nos dias mais tristonhos. Veja!
Dialogando em família diariamente
O diálogo é a principal ferramenta para conhecer melhor a personalidade infantil, entender os sentimentos uns dos outros e fortalecer o laço familiar. No entanto, essa deve ser uma prática diária e que aborde todos os assuntos — ou seja, nada de conversas pontuais somente após notar a criança triste cabisbaixa.
Fortalecendo a inteligência emocional
Muitas escolas já estão aderindo metodologias que desenvolvem a inteligência emocional desde os primeiros aninhos de vida, e existem diversas maneiras de trabalhá-la em casa também. E, brincadeiras que exercitam as habilidades socioemocionais, a autonomia e a autoestima são algumas das indicações, que inclusive podem ser encontradas no programa de aulas do colégio da garotada.
Propiciando um ambiente acolhedor
É essencial que qualquer criança triste se sinta confortável e segura em casa — isto é, em um ambiente livre de julgamentos, de críticas, de pressão e de outros tipos de conflitos. Logo, propicie um lar mais amigável, com palavras acolhedoras e uma escuta ativa e motivadora para o pequeno falar sobre o que lhe aflige.
Incentivando sentimentos afirmativos
Outro modo de melhorar o ânimo de uma criança triste é lembrando-a de suas qualidades, conquistas e capacidades. Por isso, incentive os seus filhotes a cultivarem sentimentos afirmativos e até mesmo a falarem em voz alta sobre as suas qualidades, sobre as coisas boas que já viveram e sobre pessoas que os fazem bem.
Promovendo brincadeiras em casa
E claro, qual a criança que não ama brincar dentro do seu próprio lar e ainda na companhia dos pais — especialmente quando os passeios fora da residência não estão sendo possíveis —, não é mesmo? Assim, vale fazer uma seleção de brincadeiras e dinâmicas para realizar em casa e separar uma vaga na programação da semana para se divertir com o menor.
Participando das atividades escolares
Para as crianças que estão vivenciando o ensino híbrido ou remoto, surgiu também a oportunidade dos pais participarem de forma mais ativa da vida escolar dos filhos. Essa participação, que pode ser contribuindo com as atividades, animando os eventos virtuais ou simplesmente acompanhando o desempenho da garotada, faz toda diferença no ânimo dos alunos para que continuem motivados a estudarem.
Buscando ajuda profissional se necessário
Uma das formas mais relevantes de ajudar uma criança triste quando a situação persiste é procurando ajuda psicológica. E, mesmo para os casos de tristeza convencional, educadores e pedagogos também podem ajudar a criar estratégias para alegrar os pequenos na escola e em casa. Portanto, não hesite em buscar ajuda profissional qualificada quando sentir que é necessário, combinado?
Agora que você já sabe o que fazer para melhorar o humor do seu filho e quais procedimentos adotar quando uma criança triste demonstrar sinais de alerta que possam significar transtornos psicológicos, com certeza ficará mais fácil e leve lidar com os momentos de baixa energia dos menores — além, é claro, de conseguir recuperar rapidamente o alto astral da casa que só a infância traz.
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