O que é DIY e qual sua importância no ensino infantil?

Você já parou para pensar que o que ocorre durante a infância e a adolescência torna-se referência para o futuro do seu filho? Nesse sentido, garantir oportunidades para que os pequenos expressem sua criatividade e participem de diferentes projetos e experiências ajuda a torná-los protagonistas em seu processo de aprendizado e em sua realidade. E isso refletirá em ganhos importantes para a formação social e profissional do seu filho. Nesse contexto, uma das maneiras de fazer parte dessa que é uma tendência educacional é entender o que é DIY.

Um dos principais pilares do desenvolvimento das crianças é a ludicidade. Durante o ensino infantil, os pequenos podem brincar, experimentar o mundo, aprender e exercitar novos conhecimentos, atuando como titulares do seu desenvolvimento. A cultura do “do it yourself” vai ao encontro dessa proposta e ajuda a fomentar a inventividade e o gosto pela descoberta não apenas durante os primeiros anos, mas ao longo da vida.

Por trás desse movimento está a ideia de que todos somos capazes de construir, reparar, alterar e fabricar diferentes materiais e objetos com as nossas próprias mãos, uma dose de criatividade e de troca de informações.

Com isso, o DIY é bastante relevante no ensino infantil por ajudar a encorajar o aluno a desenvolver sua autonomia e autoconfiança, permitindo que o aprendizado vá muito além da sala de aula.

Neste artigo, compreenda melhor o que é DIY, porque essa estratégia é tão importante no ensino infantil e conheça seus principais benefícios para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Acompanhe a seguir.

A origem do DIY

Antes de sabermos mais sobre o que é DIY, é importante conhecermos mais sobre a origem desse conceito.

Embora nos últimos anos essa denominação tenha se tornado recorrente em diversos ambientes, inclusive no escolar, muita gente desconhece a sua origem.

Estima-se que a filosofia tenha surgido por volta de 1912, nos Estados Unidos. Naquela época, era comum que as pessoas realizassem reformas nos seus lares ou se dedicassem a projetos que trouxessem melhorias com o objetivo de economizar dinheiro.

Alguns anos depois, em 1950, o “do it yourself” se propagou devido a uma tendência da realização de melhoramentos ou de atividades de cunho criativo ou recreativo que traziam redução de custos e podiam ser feitas sem a ajuda direta de especialistas.

Nas décadas seguintes, o DIY passou a ser associado com a cena musical do rock alternativo e do punk e, também, com as estações de rádio pirata e a produção independente de discos.

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O movimento seguiu ganhando força, cada vez mais ligado aos aspectos do dia a dia: você pode modificar, construir, criar ou consertar suas coisas, sem precisar do auxílio da indústria ou de especialistas. Hoje, é possível consultar vídeos, tutoriais e publicações que ensinam a fazer desde pão caseiro até roupas para o seu bichinho, construir brinquedos, produzir jogos, etc.

Com isso, a popularização do DIY se justifica pelas vantagens que oferece. Afinal, muito mais do que economia, o “do it yourself” colabora com a preservação do ambiente (por meio do reaproveitamento dos materiais), com o desenvolvimento de diferentes habilidades e como forma de comunicação e expressão.

Afinal, o que é DIY?

Visão de cima de uma mesa onde crianção estão aprendendo o que é DIY.

DIY é uma abreviação do inglês “do it yourself”, ou "faça você mesmo". Esse movimento se baseia na premissa de que você pode criar, modificar ou adaptar inúmeras coisas que sejam do seu interesse ou necessidade.

E as possibilidades dessa cultura são tantas que uma simples busca no Google ou no YouTube rende milhões de vídeos e tutoriais que ensinam desde como customizar roupas até como aplicar robótica em tarefas cotidianas.

A filosofia mostra que qualquer pessoa pode criar as ferramentas necessárias para resolver seus problemas, desenvolvendo a paixão humana de criar e melhorar objetos e projetos.

O DIY está diretamente ligado com a cultura maker, já que qualquer pessoa adepta ao movimento faça você mesmo pode ser chamada de maker ou fazedor. Somos constantemente incentivados a colocar a mão na massa. Hoje, temos acesso rápido e fácil à informação. Aprendemos por meio de vídeos e tutoriais, compartilhamos ideias e ensinamentos, criamos e fazemos acontecer.

Com a revolução digital e a facilidade de acesso aos recursos tecnológicos e à informação, essa ideia vem tomando conta de um grande grupo de pessoas interessadas em conceber pensamentos e projetos de maneira personalizada, de forma inovadora e sustentável.

O DIY transforma o dia a dia das pessoas à medida que democratiza o conhecimento, beneficiando diferentes ambientes: os pequenos ajustes do lar, o mindset dos negócios focado em inovação e, até mesmo, nas instituições de ensino básico e nas escolas de idiomas.

Por que entender o que é DIY é importante para o ensino infantil?

Como vimos, esse é um movimento alinhado às demandas, necessidades e aos comportamentos do nosso tempo. Isso por si só já é motivo para o conceito ser utilizado em benefício do ensino infantil, não é mesmo?

Independentemente da idade, a curiosidade está diretamente ligada à capacidade de fazer e, portanto, deve ser estimulada. Quando solicitamos que os pequenos estruturem a brincadeira ou o brinquedo, as funções cognitivas são estimuladas, aguçando capacidades mentais como o planejamento, a organização, a atenção e a memória.

É muito importante lembrar de que a realidade do ensino infantil é bastante diferente daquela de anos atrás. Hoje, as crianças são nativas digitais, e desenvolvem desde muito cedo a habilidade de pesquisar e sanar dúvidas por elas mesmas. As variáveis mudaram e a educação deve acompanhar esse processo, por meio de uma metodologia ativa, na qual os aprendizes vivenciem projetos práticos, experienciais e desafios instigantes.

O DIY, portanto, ajuda a diminuir a distância entre a educação e o mundo real, fazendo com que o aluno tenha um aprendizado significativo conforme desenvolve habilidades para resolver problemas e ser criativo em qualquer contexto.

Essa proposta de aprendizagem ajuda os pequenos a se desenvolverem física, social, emocional e cognitivamente. Afinal, os alunos podem expressar sua criatividade e participar de experiências que trarão inúmeros benefícios que serão percebidos ao longo da vida.

Ao colocar a mão na massa durante as atividades, os alunos desenvolvem também a capacidade de cruzar e combinar dados para desenvolver soluções, o que possibilita que eles possam utilizar os conhecimentos multidisciplinares adquiridos para lidar com desafios diversos.

O “faça você mesmo” oferece diversas possibilidades para o ensino infantil, como a criação de jogos, oficinas e brinquedos. Ao colocar a mão na massa, as crianças podem explorar e experimentar, o que é essencial para o desenvolvimento infantil.

Benefícios do DIY para o ensino infantil

Criança brincando com pecinhas de hardware, demonstrando o que é DIY.

Na sala de aula com aplicação do DIY, o aluno deixa a posição de agente passivo e assume o protagonismo do seu aprendizado. Dessa forma, ele conquista a autonomia do seu desenvolvimento e é capaz de contextualizar e articular o seu conhecimento de acordo com a sua realidade.

Incorporar a metodologia torna as aulas mais participativas e estimula o gosto pela descoberta e pela criatividade - afinal, os alunos são desafiados a construir algo, pensando fora da caixa e aproveitando os recursos disponíveis.

Ainda, esse tipo de dinâmica de aula deixa os estudantes mais interessados em propor soluções criativas para o meio no qual estão inseridos.

Nesse contexto, entender o que é DIY e inseri-lo no ensino infantil é bastante relevante, já que a metodologia colabora com a valorização do aluno e com a ressignificação do ato de ensino.

Além disso, as atividades do tipo DIY podem trazer ganhos como:

  • Habilidades motoras finas: quando as crianças utilizam os dedos para manipular materiais, estão desenvolvendo também suas habilidades motoras finas. Suas habilidades de coordenação bilateral melhoram à medida que aprendem a usar as duas mãos ao mesmo tempo.
  • Matemática e resolução de problemas: nesse tipo de atividade, mesmo os menores podem começar a ter contato com conceitos básicos de matemática, facilitando o posterior aprendizado de questões mais sofisticadas. Nesses projetos, as crianças aprendem e reconhecem diferentes formas, contam e classificam seus materiais e até tiram medidas. Tudo isso ajuda a desenvolver também o raciocínio lógico e a capacidade de resolução de problemas. 
  • Autoestima: essas atividades que proporcionam a produção de algo tangível ajudam a desenvolver sentimento de conquista, de confiança e de autoestima nas crianças a partir dos esforços de seu trabalho.
  • Autorregulação: com o DIY, as crianças experimentam coisas novas e também desenvolvem suas habilidades de autorregulação (por exemplo, quando esperam a tinta ou cola secar). Isso ajuda a desenvolver também a paciência dos pequenos.
  • Trabalho em grupo: os projetos DIY, muitas vezes, são realizados parcial ou integralmente em pequenos grupos colaborativos. Isso gera a oportunidade de as crianças se unirem em torno de um projeto criativo comum, divertido e repleto de desafios, o que ajuda a desenvolver habilidades como trabalhar em equipe, negociar, expor suas ideias, entre outras.

Como incorporar o DIY no dia a dia dos pequenos

O movimento DIY contempla uma série de atividades lúdico-pedagógicas que permitem que as crianças experimentem diferentes conhecimentos, como o aprendizado do inglês, por exemplo, de modo significativo. Ao colocar a mão na massa, são estimulados a aprender, interagir, criar e desenvolver.

Atividades como a culinária, por exemplo, são excelentes para que os alunos vivenciem, experimentem e testem ao mesmo tempo em que aprendem. E essa habilidade também pode ser desenvolvida em casa, acompanhada e orientada pelos pais, demonstrando a importância nutricional dos alimentos, por exemplo.

Inventar novos brinquedos ou jogos também é uma excelente forma de trabalhar o raciocínio, a concentração e a colaboração das crianças. Incluir materiais reciclados desafia os pequenos, aguça a curiosidade e incentiva a sua expressão artística.

Como a Red Balloon incorpora o DIY a sua metodologia

Nossos professores encorajam e motivam nossos alunos a serem autônomos e independentes, principalmente a partir dos 8 anos. Garantimos em sala de aula que os alunos de todas as idades e estágios saibam exatamente o que deve ser feito, com instruções curtas e claras, além de sempre checar o entendimento, seja para as atividades em sala de aula ou de lição de casa.

Nas aulas de maker/steam, os alunos discutem o que deve ser feito, aguçando a curiosidade para que eles consigam demonstrar a criatividade e resolvam os problemas sozinhos ou em equipe.

Nas aulas em níveis mais avançados, os alunos fazem pesquisas para apresentação de projetos. (aliás, fica a minha sugestão de duas pautas: Design thinking - professores tiveram esta técnica em treinamentos e de Inquiry Driven - alunos de T3 a T5 fazem durante o semestre).

Durante as atividades de cursos de férias (summer camp e winter camp), os alunos têm atividades intimamente ligadas ao diy, com culinária, artes, jogos.

Se interessou pela nossa metodologia? 

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Com base nos diferenciais da Red Balloon, vamos falar sobre cada um deles e mostrar como podemos proporcionar um melhor aprendizado. Mostrar os serviços, falar do ambiente, plataforma e como a Red Balloon se destacas diantes das principais concorrência.

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